
Voluntariado é ganha-ganha. Na Aegea, transformamos propósito em ação. Com planejamento, capacitação e reconhecimento, mostramos que solidariedade também pode ser estratégica — e gerar impacto real.
Ganha-ganha. Essa é a primeira expressão que me vem à mente quando penso em voluntariado. Ganha quem faz, ganha quem recebe.
O voluntariado não é apenas um gesto solidário — ele é um investimento em bem-estar. Fortalece a saúde mental, desenvolve competências pessoais e profissionais, cria laços e, acima de tudo, alimenta aquela sensação única de estar agindo com propósito, de realmente fazer diferença no mundo.
Trabalho com voluntariado corporativo há muitos anos e acompanhei de perto como essa prática evoluiu dentro das empresas. Antes, predominavam ações pontuais: plantar mudas em um fim de semana, organizar mutirões de limpeza, arrecadar brinquedos no Natal ou no Dia das Crianças. E veja bem: essas ações continuam sendo valiosas.
Mas, de uns anos para cá, percebo um novo movimento: o voluntariado estratégico.
No voluntariado corporativo atual, há um alinhamento claro com causas bem definidas, planejamento cuidadoso, monitoramento de indicadores, mensuração de impacto e prestação de contas — tudo para garantir que cada ação gere resultados reais e duradouros.
Na Aegea, empresa referência no setor de saneamento no Brasil e integrante da rede do CBVE, essa visão é levada a sério.
O Programa de Voluntariado da Aegea, que completa 6 anos em 2025, é estruturado por meio de 18 comitês locais, reunindo mais de 300 voluntários distribuídos por 15 estados e mobilizando milhares de voluntários por ano. A gestão fica a cargo do Instituto Aegea, braço socioambiental da empresa, que garante políticas bem estabelecidas, liberação de horas de trabalho, capacitação contínua dos comitês e até uma premiação anual para dar visibilidade e reconhecer o empenho de cada voluntário.
Voluntariado, afinal, é isso: propósito com ação, estratégia com coração.
Thais Morais Benchimol
Coordenadora de Responsabilidade Social no Instituto Aegea