Em todo o país, as ações de voluntariado têm felizmente se multiplicado nas diversas esferas possíveis de atuação como a social, cultural, ambiental e esportiva, mas a impressão que temos na visão cotidiana é de que são tantas as necessidades e carências da nossa população que o esforço dos grupos e instituições atuantes nestas ações parece não ser suficiente para cobrir tantas dificuldades visíveis para quem se envolve e atua nestes projetos.
Ainda estamos longe de termos órgãos públicos oferecendo condições universais de dignidade e respeito à população, da forma que acreditamos ser a condição básica de vida para um cidadão.
Neste contexto adverso, é fato que grandes empresas brasileiras tem um papel fundamental, estimulador e participativo no fortalecimento do trabalho dos grupos e instituições que se formam por iniciativa pública ou popular, através do financiamento de projetos na área social e ambiental e na organização de um voluntariado corporativo que possa conhecer e atuar nesta realidade, por vezes diferente daquela da rotina pessoal e de trabalho do voluntário.
Dentre as iniciativas do Programa Petrobras de Voluntariado que tive oportunidade de participar, uma marcante foi realizada em comunidades quilombolas da zona oeste do Rio de Janeiro, reforçando projetos socioambientais que a companhia já vem desenvolvendo naquelas comunidades. A experiência do voluntário no contato com os moradores destas comunidades é de um aprendizado enorme sobre a cultura afro-brasileira, que inclui aspectos de história, culinária, agricultura, religião, etc. Algumas histórias fortes e outras tantas delicadas sobre amizade, acolhimento, saúde, luta e perseverança. Um acervo precioso para quem participa com o olhar de quem quer aprender e entender as vivências das comunidades quilombolas.
Apesar de rápida a interação dos voluntários com a comunidade quilombola, impossível não voltarmos para casa com a consciência ampliada e reflexiva sobre uma realidade tão rica e próxima e ao mesmo tempo invisível para uma grande maioria. Definitivamente voluntariado é aprendizado, e da melhor qualidade possível!
Por: Ricardo Luiz Bogado Duarte
Ainda estamos longe de termos órgãos públicos oferecendo condições universais de dignidade e respeito à população, da forma que acreditamos ser a condição básica de vida para um cidadão.
Neste contexto adverso, é fato que grandes empresas brasileiras tem um papel fundamental, estimulador e participativo no fortalecimento do trabalho dos grupos e instituições que se formam por iniciativa pública ou popular, através do financiamento de projetos na área social e ambiental e na organização de um voluntariado corporativo que possa conhecer e atuar nesta realidade, por vezes diferente daquela da rotina pessoal e de trabalho do voluntário.
Dentre as iniciativas do Programa Petrobras de Voluntariado que tive oportunidade de participar, uma marcante foi realizada em comunidades quilombolas da zona oeste do Rio de Janeiro, reforçando projetos socioambientais que a companhia já vem desenvolvendo naquelas comunidades. A experiência do voluntário no contato com os moradores destas comunidades é de um aprendizado enorme sobre a cultura afro-brasileira, que inclui aspectos de história, culinária, agricultura, religião, etc. Algumas histórias fortes e outras tantas delicadas sobre amizade, acolhimento, saúde, luta e perseverança. Um acervo precioso para quem participa com o olhar de quem quer aprender e entender as vivências das comunidades quilombolas.
Apesar de rápida a interação dos voluntários com a comunidade quilombola, impossível não voltarmos para casa com a consciência ampliada e reflexiva sobre uma realidade tão rica e próxima e ao mesmo tempo invisível para uma grande maioria. Definitivamente voluntariado é aprendizado, e da melhor qualidade possível!
Por: Ricardo Luiz Bogado Duarte